Há momentos em que nos pegamos pensando ou até falando coisas negativas sobre outras pessoas. Por mais difícil que seja admitir, esses pensamentos muitas vezes refletem nossas próprias inseguranças.
É como se, ao criticar ou julgar alguém, aliviássemos — ainda que por um instante — as críticas silenciosas que fazemos a nós mesmos.
Eu também passei por isso.
E, por muito tempo, senti vergonha de admitir.
Mas quando decidi encarar esses sentimentos de frente, descobri algo que mudou minha vida: a prática do Ho’oponopono.
Percebi que sentimentos como inveja, ciúmes ou a necessidade de criticar são profundamente humanos.
Todos nós, em algum momento, sentimos isso.
O importante não é negar nem se punir por tê-los, mas sim reconhecer que fazem parte da jornada — e buscar formas de transformá-los.
Foi então que comecei a praticar o Ho’oponopono, uma técnica havaiana de reconciliação e perdão. Simples, mas incrivelmente poderosa.
Sempre que me pegava sentindo inveja, ciúmes ou tendo pensamentos negativos sobre alguém, repetia as palavras:
“Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grata.”
Dizia isso mentalizando a pessoa em questão.
Por exemplo, se tivesse pensado algo negativo sobre alguém no trabalho, eu dizia: “[Nome da pessoa], sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grata.”
Além disso, sempre que eu fazia algo que me deixava mal — como participar de uma fofoca ou dizer algo que sabia que não deveria — usava esse mantra como uma forma de limpar a energia negativa que havia criado.
Mesmo que a outra pessoa nunca soubesse, eu sabia que estava fazendo algo para corrigir.
Essa é apenas uma das formas de lidar com esses sentimentos.
Cada pessoa pode encontrar o método que fizer mais sentido.
O mais importante é estar disposto a se observar, reconhecer os próprios padrões e caminhar rumo à evolução.



"Este conteúdo é baseado em experiências pessoais da autora e tem como objetivo compartilhar reflexões sobre o autoconhecimento. Não substitui aconselhamento profissional. Caso você esteja enfrentando dificuldades emocionais ou psicológicas, é recomendável buscar a orientação de um profissional qualificado."